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Diferenças entre os sexos

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Diferenças entre os sexos


Fêmeas:



Nas meninas o orgão genital tem o formato de um 'Y' e se se pressionar a parte superior não acontece nada.





Machos:






Nas meninos o orgão genital tem o formato de um 'i', em que a parte superior é maior do que nas meninas e se se pressionar o orgão sexual aparece. Nos porquinhos adultos em volta do orgão genital pode-se identificar facilmente as "bolinhas" do porquinho, à esquerda e à direita.

Raças de Porquinhos-da-índia

Raças de Porquinhos-da-índia


Pêlo Curto


O pêlo de um porquinho de pêlo liso, como o próprio nome indica, não tem qualquer redemoinho. É liso e curto. Deve mostrar um crescimento na horizontal (da cabeça para trás). Os porquinhos de pêlo liso são também chamados de pêlo normal, porque são também os mais comuns. É o tipo de pêlo original da raça selvagem de porquinhos.


English Crested


Um English Cresred é um porquinho com pêlo curto e uma coroa na testa. Esta coroa é a única diferença entre o crested e o de pêlo liso. A coroa do English Crested deve ter a mesma cor que o resto do corpo. Esta raça é originária, como o nome indica, da Inglaterra.



American Crested


Os American Crested são muito similares aos English Cresteds. A única diferença é a cor da coroa. Os Cresteds Americanos têm sempre uma coroa branca. Esta raça é originária, como o nome indica, da América.

(Foto 1 cedida por Nikki de www.angelfire.com/hi5/babydcavies/babydcavies/indexx.html)


Abissínio (ou Frisado)


O Abissínio é a mais velha de todas as raças de criação e é originário da Inglaterra. O pêlo é curto e áspero. Abissínios de pêlo sedoso não seguem o standard. O animal deve ter entre 8 a 12 redemoinhos, que devem estar ordenados simetricamente ao longo do corpo. Animais com menos redemoinhos não são aceites como standard de criação. Nos porquinhos jovens, o pêlo é mais sedoso e torna-se mais áspero com o crescimento.


Rex


O Rex é um porquinho-da-índia com pêlo muito curto 'espetado'. No peito o pêlo é encaracolado e isso também acontece no bigode. Esta raça vem de Inglaterra. O pêlo dos jovens bébés é ainda sedoso, mas com o tempo torna-se áspero. Quanto mais áspero, melhor a qualidade do Rex. Diz-se que são porquinhos-da-índia muito calmos e de temperamento amigável.




Somali


O Somali é um Abissínio rex. Este tipo de porquinho é uma mistura entre Rex e Abissínio e é conhecido como Somali na Austrália. Esta raça é mais ou menos desconhecida na Europa e mesmo na Austrália não é oficialmente reconhecida ainda.




Teddy Americano (US-Teddy)


O US Teddy é muito similar ao Rex e normalmente é um pouco difícil de distingui-los. Os Teddys são porquinhos-da-índia com pêlo muito curto 'espetado'. No peito o pêlo é liso e encaracolado no bigode. Mas geneticamente a raça não tem nada a ver com o Rex. Esta raça é originária da América.



Teddy Suiço (CH-Teddy)


Também o Teddy Suiço é uma raça de pêlo encaracolado. Mas este tem o pêlo mais comprido (+/- 6 cm). Esta raça é originária da Suiça e não está relacionada com o US Teddy ou o Rex.



Ridgeback


O Ridgeback apareceu recentemente na Inglaterra. As suas características são pêlo liso com um crista distinta nas costas. O pêlo é curto. Geneticamente estão próximos dos Abissínios.


Peruano Pelo Curto


Alguns criadores da Alemanha estão a tentar criar porquinhos com as características dos Peruanos, dois redemoinhos no lombo e um no pescoço. São a versão peruana de pêlo curto. Não são ainda reconhecidos como uma raça, mas os criadores estão com esperança que isso aconteça brevemente.


Curly


A variação de pêlo curto do Lunkaria é chamada de Curly. Curlys originalmente têm dois remoinhos nas ancas, o que provem de terem sido cruzados com Peruanos. Nos nossos dias os criadores criam o Curly sem essas cristas também. Não são ainda reconhecidos como uma raça, mas os criadores estão com esperança que isso aconteça brevemente.




Peruano


O Peruano é a mais velha das raças de pêlo comprido e foi desenvolvido originalmente em França. Os Peruanos têm dois redemoinhos no lombo, uma longa franja e uma barba distinta nas bochechas. Muito frequentemente podem ser encontrados peruanos com redemoinhos a mais, mas isso é um erro e esses animais não podem ser mostrados em concursos.

(Foto 1 cedida por Rita Ribeiro e foto 2 cedida por Minda Santos)


Sheltie


Os Shelties são porquinhos de pêlo liso comprido. Não têm qualquer caracol. Os pêlos na cara são curtos e não têm franja. Os Shelties Americanos têm o nome de Silky.



Coronet


Os Coronets são originários de cruzamentos entre Shelties e Crested Pigs. Esta raça é relativamente nova e vem de Inglaterra. Os Coronets têm pêlo liso comprido e a típica coroa na cabeça. O cabelo da face é curto, mas podem ter bochechas com barba.



Texel


O Texel é uma das novas raças de porquinhos de pêlo comprido desenvolvida na Inglaterra. A raça provém de cruzamentos entre Sheltie e Rex. O Texel tem pêlo comprido e encaracolado, mas sem ondas. Na face o pêlo é curto e áspero. Uma pequena barba também é desejada. O pêlo no peito é encaracolado. Bons caracois no peito quando o animal é jovem, indiciam um exemplar de boa qualidade em adulto. Se o pêlo for apenas ondulado, então o animal não tem qualidade para entrar em concursos.


Alpaca


O Alpaca vem de cruzamentos entre Texel e Peruanos. Tem pêlo comprido encaracolado e duas ondas nas costas, bem como uma franja. Esta raça é originária da Inglaterra.




Merino


Os Merinos são originalmente um cruzamento de Coronet com Texel. Eles têm pêlo comprido encaracolado e uma coroa.




Angorá


O Angorá não é actualmente reconhecido como uma raça, mas muitos criadores fazem criação deste tipo de porquinho. É uma variedade de Abissínio de pêlo comprido.
Na Austrália existente uma raça equivalente chamada de Sheba Mini Yak, que só é oficialmente reconhecida ali. O pêlo do Sheba não deve ser mais longo que a distância ao chão.



Mohair


Um Mohair é um Angorá com pêlo encaracolado. É originário do cruzamento do Angorá com o Texel. Como o Angorá, o Mohair não é oficialmente reconhecido.



Lunkarya


Lunkaryas são originárias da Suécia onde em 1986 o primeiro porquinho com a nova mutação foi descoberto. Nos últimos dezoito anos os criadores escandinavos desenvolveram as raças que carregam essa nova mutação. O Lunkaria á algo similar ao Texel, um porquinho da índia com pêlo comprido e encaracolado, mas neste caso a mutação responsável pelo pêlo encaracolado é dominante.

(Fotos cedidas por Carmen de "RMZ Die Knopfaugen")

Outras




Desde há algum tempo que existem raças sem pêlo. Os chamados Skinny Pigs e Baldwin. Estas raças são muito sensíveis, por causa da falta de protecção que o pêlo oferece. Os Baldwins são completamente desprovidos de pêlo. Quanto aos Skinny Pigs continuam a ter o seu bigode e algumas partes com pêlo. Estas duas raças não são (por sorte) reconhecidas como tipo de criação standard. Pensamos que este tipo de criação não deve ser suportada. (Mais sobre Skinnies e Baldwins aqui: Skinny e Baldwin )

Ainda existem os Cuys. Eles são da América do Sul e são usados como carne na alimentação índigena. Estimam-se que no momento existem 70 milhões de Cuys em toda a América do Sul com destino ao mercado alimentar.
Eles são muito maiores (ca.2,5 - 3,5 Kg) do que um porquinho-da-índia normal. Os Cuys também existem em diferentes tipos de pêlo e cores. Geralmente eles são muito mais tímidos e agressivos que os porquinhos.
Existem ainda alguns parentes distantes da família de porquinhos-da-índia, como o porquinho-da-índia selvagem e o porquinho-anão (Microcavia australis).



Foto 1 Baldwin / Foto 2 Skinny Pig






Cores:


Como já se faz criação de porquinhos-da-índia há muitos anos, muitos tipos de cores foram sendo desenvolvidos. Nem todas as cores são aceites como standard para criação.
A cor original é o Agouti-dourado, que é a cor da espécie selvagem que originou os nossos porquinhos domésticos. Através de mutações nos genes, selecção e criação foi possível chegar ao grande número de cores existentes hoje em dia. E de vez em quando eis que uma nova surge.

Mais sobre as cores podes encontrar no item Genética - Genética das Cores ou aqui.


Olhos:

Nos porquinhos-da-índia podem-se encontrar estes diferentes tipos de cores dos olhos:

- negros (D.E.)
- rubi (F.E.)
- vermelhos (P.E.)


Orelhas:

As orelhas devem ser grandes, descaindo em horizontal sobre a cabeça e não devem ter dobras. A forma final das orelhas, especialmente se elas são descaídos ou não, só pode ser julgada em certos animais adultos, porque as orelhas mudam durante o periodo de crescimento do porquinho. Orelhas com dobras ou pequenas demais e muito subidas na vertical são olhadas como sendo erros na criação de porquinhos de raça. Orelhas com buracos ou mordidas também não são boas para exibição.
Para os amantes dos animais, que não fazem criação ou shows de exibição, claro que a forma da orelha não importa de maneira nenhuma. A forma desta não tem qualquer efeito no animal ou na sua saúde. Nós amamos todos os nossos porquinhos , quer tenham orelhas subidas, quer com dobras, bem com os de descaídas!
boas orelhas "más" orelhas

Dicas para juntar dois Porquinhos

Dicas para juntar dois Porquinhos



Deve-se ter em atenção que nem sempre é fácil juntar dois porquinhos que até então viveram separados um do outro, sendo que em algum dos casos pode ser uma tarefa impossível.
Normalmente se forem duas fêmeas a tarefa è mais fàcil, pois estas têm tendência para serem menos agressivos. No entanto, se forem dois machos isso pode ser diferente. Pela nossa experiência, dizemos que é possível vários machos conviverem juntos, visto que isso acontece com alguns porquinhos machos que temos e não tivemos problemas. Ajuda bastante se um dos animais for bastante jovem, dado que o macho dominante não o vê como ameaça e podem crescer os dois juntos sem qualquer tipo de problema.

Usualmente não é complicado ter na mesma gaiola dois bébés, um bébé e um adulto, ou dois machos jovens que cresceram juntos ( caso de irmãos ).
É impossível ter dois machos não castrados na mesma gaiola com fêmeas.
Um macho e uma fêmea também não têm problemas, sendo que há um risco de nascerem 16 a 20 bébés por ano. Se houver castração do macho e a fêmea já o conhecer então esta pode se tornar agressiva, mas não é uma regra. No entanto a castração de pequenos animais pode trazer complicações, dado que é preciso anestesiar o animal havendo um sério risco deste morrer, devendo a pessoa recorrer a um veterinário especialista neste género de operações.

Alguns procedimentos para uma junção de sucesso :

O Primeiro Encontro deve ser num terreno neutro, desaconselhando-se ser na gaiola de algum deles, devido a questões de demarcação de território. Neste primeiro encontro é sempre bom estar uma pessoa a acompanhar no caso de acontecer alguma luta, pois eles podem-se magoar gravemente. Se correrem atrás um do outro e começarem a ronronar não há problema, pois é um comportamento comum, tal como o de fazerem um pouco de xixi para cima do outro. Se não houver luta a mordidelas sérias a pessoa não deve interferir. Para tornar mais fácil o primeiro encontro é sempre bom usar um pouco de perfume na região traseira do animal, para afastar o cheiro normal do porquinho macho, de modo a tentar que sejam menos agressivos. Nas primeiras refeições juntas, é bom dividi-las em duas partes para que cada um tenha a sua porção e que não lutem por comida. É útil limpar a gaiola onde os dois vão viver juntos, para que o cheiro do ocupante anterior seja eliminado, de modo a não intimidar o novo amigo.

Estes procedimentos são apenas uma pequena ajuda, não querendo dizer que haja uma garantia total, tudo depende do carácter dos animais, e é sempre bom pensar que, como as pessoas, nem todos gostam de toda a gente, pêlo que não quer dizer que se um porquinho não gostar de outro, não venha a gostar de um outro amigo que possa ser apresentado.

Criação

Criação



Os Porquinhos-da-índia são seres muitos amorosos, principalmente os bébés, mas só se deve fazer criação plenamente consciente que se está a lidar com seres vivos e evitar fazer experiências apenas por curiosidade. Só deve prosseguir se já tiver decidido que vai ficar com os bébés ou se já tiver encontrado pessoas interessadas em oferecer um novo lar para estes.


Quem deseja fazer criação deve equacionar os seguintes problemas antes de acasalar dois animais :

- Informar-se sobre o tempo de gestação.
- Qual a idade aconselhável para proceder à criação ( nos porquinhos aconselhamos um minimo de 6 meses e nunca mais de 1 ano para a primeira gravidez).
- Embora seja subjectivo deve ser dado um tempo para a fêmea descansar e não acasalá-la logo a seguir ao desmame.
- A disponibilidade e condições que têm para oferecer, pois por exemplo uma porquinha grávida deverá se exercitar para não ficar demasiado gorda e evitar problemas no final da gravidez.
- Uma porquinha deve ficar separada do macho após o nascimento, por isso deve-se ter condições e gaiolas para isso.
- Tem que se saber antecipadamente qual a solução a dar aos filhotes e se a solução é vender ou dar poderá acontecer que ninguém esteja interessado e ter-se que ficar com eles. Isso deve ser equacionado. Por vezes os cruzamentos nem sempre resultam no que desejamos.
- No fundo são muitos problemas a equacionar e deve-se evitar pensar em tudo isto após o facto consumado, ou seja os porquinhos já estarem na mesma gaiola, pois a partir de um mês de vida os machos já podem engravidar as fêmeas com o grave risco para a saúde destas que daí advém.



Os animais com que vai fazer a criação devem ser absolutamente saudáveis, comerem bem e estarem em idade própria. Devem ser escolhidos de forma a que o resultado final fique dentro do pretendido, quer em termos de aspecto, como de origem. Senão, fica aberta a porta a coincidências que podem dar estranhos resultados, onde o resultado final seja imprevisível. Estes "produtos de coincidências" não são menos amorosos, mas poderá ser então difícil encontrar pessoas que estejam interessadas neles. Aconselha-se que os pais devem ser calmos e gostarem do contacto com os humanos, de modo a que os novos porquinhos adquiram esse tipo de comportamento e não sejam demasiado tímidos.
A idade ideal para o primeiro acasalamento de uma fêmea é entre 6 meses e 1 ano, sendo que se for demasiado jovem, poderá ter alguns problemas, pois ainda está numa fase de crescimento. Também é de evitar que o primeiro acasalamento ocorra em fêmeas com mais de 1 ano, dado que existe um anel elástico na zona da anca que ao fim desse tempo ossifica, impedindo assim que os bébés passem e originando a morte tanto destes como da mãe. É devido a este facto também que após a primeira gravidez, o período máximo até uma nova gravidez seja no máximo de 1 ano, evitando assim a solidificação óssea da passagem. Se a fêmea tiver mais de 4 anos, não deve ser usada mais para criação. Em caso de fêmeas usadas para criação o ideal é a gravidez acontecer 2 vezes por ano, evitando-se no entanto que a fêmea fique grávida após o nascimento das crias, pois como tem de amamentar os bébés, uma nova gravidez irá sujeitá-la a um enorme esforço.
O macho não deve ser mais novo do que 6 meses e pode produzir bébés até idades avançadas, mas por causa de razões de saúde do próprio animal ( devido ao esforço efectuado ), deve-se evitar fazer criação com machos com idade superior a 5 anos.
Num período que varia entre 14 e 18 dias a fêmea fica com o cio. Senão estiver preparada ela responde ao macho de uma forma agressiva, podendo inclusive, lançar jactos de urina na sua direcção.
Se ela estiver receptiva, então os dois passam à acção executando o acto sexual várias vezes ( em média 20 , com duração de poucos segundos cada ), até a fêmea ficar satisfeita. Quando essa fase é atingida ela mostra ao macho que não está mais interessada e pode mostrar-se de novo agressiva.
A data de acasalamento deve ser anotada, de forma a que se possa calcular a data de nascimento dos bébés. Estes normalmente nascem 65 a 68 dias depois. Nos Porquinhos-da-índia, os bébés já nascem completos, com pêlo envolvendo todo o corpo, com dentes e com os olhos abertos.
Durante a gravidez o peso deve ser controlado regularmente. É importante tratar bem a mãe e dar-lhe boa comida, de modo a que os bébés tenham um bom desenvolvimento.
Na quarta semana de gravidez já é possível notar a barriga da fêmea e quando se chega à sexta, começa-se a sentir os movimentos dos bébés na barriga da mãe.
Um pouco antes do nascimento, o macho deve ser isolado, já que a fêmea após o nascimento volta a estar receptiva.
O nascimento é muito rápido e usualmente acontece sem dificuldades de maior. Os primeiros sinais notam-se quando a fêmea começa a agir de uma forma bastante nervosa.
Depois do nascimento a fêmea liberta as crias da membrana envolvente e lambe-as de forma a secá-las. O resto dos tecidos que vêm acompanhados com as crias são comidos pela mãe.
Se o nascimento demora mais do que uma hora e meia é melhor procurar ajuda, neste caso ligar ao veterinário !!


Os bébés pesam entre 50 e 150 gramas no momento do nascimento. Nos primeiros três dias eles perdem algumas gramas, mas depois disso devem aumentar de peso gradualmente. Depois de duas semanas deverão ter o dobro do peso do nascimento, e o triplo quatro semanas depois. Então é a altura exacta de os separar da mãe. Se o peso dos bébés não se desenvolver bem neste período, o melhor é amamentar pela sua própria mão os mais pequenos de forma a ajudar a mãe.
Mais ou menos com cinco semanas os porquinhos chegam à puberdade, pelo que é obrigatório por essa altura separar os machos da mãe, de forma a evitar que estes tentem acasalar com ela ( já ouvimos dizer que machos com apenas três semanas podem fazer isso ). É nessa altura que se deve separar então os machos dos fêmeas.

Alimentar à mão

No caso da mãe morrer, de não tomar conta dos bébés, ou ainda, de não ter leite suficiente, terá então que alimentar as crias à mão. Felizmente os porquinhos nascem completamente desenvolvidos e podem comer comida sólida, logo a partir do primeiro dia. Se os pequenos beberem leite da mãe nos primeiros dias, então têm boas chances de sobreviver, dado que obtêm assim as substâncias imunizantes que os ajudam a ficar protegidos. E aproveitam também para comer as fezes da mãe de modo a desnvolver a flora intestinal.
É possível obter de um veterinário leite especial para roedores, mas isso não é absolutamente necessário. Nós próprios já tivemos que alimentar alguns bébés à mão, e porque nunca tivemos em contacto com um especialista nesta área, o que se segue é baseado apenas na nossa experiência.
Se fôr possível, o melhor é colocar o porquinho-bébé junto de um porquinho adulto que seja calmo, talvez com uma outra mãe. Este poderá aquecê-lo e fazer-lhe companhia, para além de ensinar-lhe o que deve ou não comer e proporcionar boas fezes para o bébé comer e adquirir assim as bactérias necessárias à sua digestão. O leite que nós usamos para amamentar os porquinhos-bébés é o 1º leite para bébés humanos desde o nascimento ( por exemplo, o H.A.1 da Nestlé ). É feito da mesma maneira de como se fosse para humanos, como é explicado na embalagem ( 1 colher de medida para 40 ml de água morna ). Este leite deverá ser dado 4 - 8 vezes ao dia numa seringa ou num pequeno biberão. Da primeira vez, poderá ter que ser usada uma pipeta, já que os bébés não sabem como beber. No entanto aprendem-no muito depressa e verá que ficarão mestres na arte de beber. Uma vez por dia deverá pôr gotas de vitaminas especiais para roedores à venda nas lojas de animais, junto com o leite. Ao leite, deve-se juntar flocos de aveia de modo aos bébés ganharem peso rapidamente, pequenas verduras, feno e pequenas doses do que os adultos comem. O que não comerem deve ser retirado da gaiola regularmente. Depois das refeições convém massajar o estômago dos bébés de forma a melhorar a digestão destes. Depois disso observa-se que fazem rapidamente as necessidades.
O aparelho digestivo dos porquinhos-bébés é muito sensível e por vezes podem ter diarreia. É importante tratá-la imediatamente, já que os bébés podem morrer. Nós damos UL250 dissolvido em água e depois ficam a comer apenas feno. Aconselhamos a falar ao veterinário sempre que aconteça algo fora do habitual, como esta por exemplo.
É sensato dar sempre, mesmo que eles não queiram, água fresca. Desta forma ficam em contacto com a água preparando-se assim a futura substituição do leite pela água. Assim ficam habituados a beber água e não irão estranhar quando já não se lhes der leite.
A mãe amamenta as suas crias durante 3 semanas, sendo 2 semanas o tempo obrigatóriamente necessário de modo aos bébés crescerem sem problemas. Algures entre as duas e as três semanas o leite deve ser posto de parte. O tempo exacto deve ser achado tendo em conta o estado dos bébés e o que estes costumam comer, de modo a fazer a passagem sem problemas de maior.
Infelizmente os porquinhos-bébés são fácilmente atacados por todo o tipo de bactérias e vírus. Por causa disso é absolutamente necessário manter a gaiola limpa. Se no entanto se notarem sintomas, o melhor é procurar um veterinário.


Poderá ter uma ideia sobre a criação de Porquinhos-da-índia

 









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